segunda-feira, 20 de junho de 2011

Origem dos Plastos

      Supõe-se que os plastos tenham sido originados de cianobactérias,por endossimbiose. Divergiram em 3 linhagens, os sendo chamadas de: cloroplastos, estes encontrados nas algas verdes e plantas; rodoplastos, estes encontrados em algas vermelhas; e em cianelas, encontradas nas glaucófitas.
    Os plastos diferem em pigmentação e estrutura. Plastos complexos originam-se de endossimbiose secundária,quando um eucarionte e absorve uma alga vermelha ou verde, retendo o plasto da alga, que é tipicamente envolto por mais de duas membranas, e tem suas capacidade metabólica ou fotossintética limitada. Algas com plastos complexos derivados de endossimbiose secundária de algas vermelhas incluem os heterocontes, haptófitas, criptomônadas, e a maioria dos dinoflagelados (rodoplastos). Aqueles que fazem endossimbiose com alga verde são euglenóides e os cloraracniófitos (cloroplastos).
    Cleptoplastídeos são plastos capturados de uma alga que serve de alimento. Alguns dinoflagelados alimentam-se de algas, e utlizam-se dos plastos da alga digerida para realizar temporariamente fotossíntese; mas depois de algum tempo os plastos também são digeridos.

domingo, 19 de junho de 2011

Classificação e estrutura dos plastos

Plastos são orgânulos citoplasmáticos encontrados nas células de plantas e de algas. Sua forma e tamanho variam conforme o tipo de organismo. Em algumas algas, cada célula possui um ou poucos plastos, de grande tamanho e formas características. Já em outras algas e nas plantas em geral, os plastos são menores e estão presentes em grande número por célula.

Os plastos podem ser separados em duas categorias:
  • cromoplastos que apresentam pigmentos em seu interior. O cromoplasto mais freqüente nas plantas é o cloroplasto, cujo principal componente é a clorofila, de cor verde. Há também plastos vermelhos, os eritroplastos (do grego eritros, vermelho), que se desenvolvem, por exemplo, em frutos maduros de tomate.
  • leucoplastos  que não contêm pigmentos.   

terça-feira, 14 de junho de 2011

Porque as plantas são verdes?

A coloração verde presente nas plantas é ocasionada pela clorofila, presente nos cloroplastos. Os cloroplastos são organelas responsáveis pela absorção da luz necessária para a realização da fotossíntese, recebendo proporções de onda azul, violeta, vermelho e refletindo a luz verde. 

domingo, 29 de maio de 2011

Estrutura do Cloroplasto

Os cloroplastos possuem nas suas delimitações duas membranas lipoprotéicas. A membrana externa é lisa, enquanto a interna é composta por várias dobras voltadas para o interior do cloroplasto.
Na membrana interna dos cloroplastos estão os fotossistemas, todos com várias moléculas de clorofila dispostas de maneira a formar uma espécie de antena com a finalidade de captar luz.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Entendendo a fotossíntese

A fotossíntese é um processo biológico realizado pelas plantas e outros organismos, como as algas, em que ocorre a transformação da energia luminosa em energia química, com o objetivo de suprir as necessidades metabólicas necessárias para o crescimento e reprodução destes seres vivos.

Os organismos fotossintetizantes, ou seja, que realizam a fotossíntese, capturam a energia solar e a transformam-na em energia química na forma de ATP, molécula responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas, e de NADPH, uma importante coenzima presente nas células que participa de reações de oxi-redução, que são produtos originados da reação da energia solar com a clorofila presente nas folhas. Essas moléculas são usadas como fonte de energia para originar carboidratos (glicose) e outros componentes orgânicos a partir do CO2 atmosférico e H2O, que simultaneamente liberam O2 na atmosfera. Estes organismos podem posteriormente utilizar a energia armazenada nos carboidratos para produzir outras moléculas necessárias para a sua sobrevivência. Esses seres vivos que sintetizam o seu próprio alimento são chamados de seres autótrofos e correspondem à base da cadeia alimentar.

A fotossíntese é a fonte fundamental de quase toda a energia biológica. Se não houvesse fotossíntese, não haveria alimento para a grande maioria das formas de vida que não consegue sintetizar seu próprio alimento (heterótrofos como o homem e a maioria dos animais) e depende dos seres autótrofos como fonte de alimento.

Manipulação do DNA do cloroplasto das plantas

Uma nova técnica para modificar o código genético de plantas permite a produção de transgênicos sem o risco de os genes manipulados se espalharem pela natureza. A grande diferença do método em relação aos tradicionais é que ele não se baseia na modificação de genes do núcleo celular: as alterações são feitas no genoma do cloroplasto, estrutura da célula vegetal responsável pela fotossíntese.

Um tomate (Lycopersicon esculentum) -- a primeira planta fértil com fruto comestível produzida pela nova técnica -- foi apresentado na edição de setembro da revista Nature Biotechnology. O trabalho foi desenvolvido por Helaine Carrer, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), e Ralph Bock, atualmente na Universidade de Muenster (Alemanha).

As alterações nos genes do cloroplasto não são transmitidas para outros seres vivos, pois o grão de pólen (que contém as células sexuais masculinas das plantas) não apresenta cloroplastos. Além disso, se um fragmento de DNA que comanda a síntese de uma proteína é inserido no cloroplasto, a planta pode produzir essa proteína em quantidades significativas. "O cloroplasto pode ser responsável por até 40% da produção total de proteínas pela célula", diz Carrer. "Uma alteração genética feita no núcleo seria responsável por apenas 2% dessa produção."

A intensa expressão de genes introduzidos no cloroplasto se deve ao fato de cada célula vegetal ter, em média, de 10 a 100 cloroplastos, cada um com entre 10 e 100 cópias do genoma. Com isso, as células apresentam de 1000 a 10.000 cópias do genoma do cloroplasto. "Por outro lado, cada célula tem apenas um núcleo e o genoma nuclear apresenta uma única cópia", comenta a pesquisadora.

Para inserir genes no cloroplasto, microscópicas esferas de ouro são recobertas com segmentos de DNA que contêm o gene de interesse e, em seguida, são lançadas em alta velocidade contra folhas da planta. É complicado posicionar os genes no local desejado. No entanto, como o genoma do cloroplasto é pequeno, fica mais fácil determinar onde os fragmentos se encaixaram e se eles estão afetando outras atividades da planta. "As extremidades dos fragmentos de DNA apresentam seqüências regulatórias que garantem que o gene só será expresso se estiver inserido no cloroplasto", afirma Carrer.

A configuração simplificada do genoma plastidial (120 genes organizados de forma circular) também permite aos cientistas selecionar exatamente em que ponto do código genético vão introduzir o novo gene. "No genoma nuclear, o gene pode entrar em qualquer lugar e interferir com o funcionamente da planta", compara Helaine. Além disso, da mesma forma que introduzem o gene no cloroplasto, os cientistas conseguem retirá-lo do genoma e retornar a planta ao seu estado natural. "O mesmo poderia funcionar para qualquer vegetal", diz Helaine. "É uma tecnologia fantástica."

A pesquisadora produziu um tomate transgênico ao inserir nos cloroplastos um gene de resistência ao antibiótico espectinomicina. "Para confirmar se a técnica tinha sido realizada com sucesso, colocamos fragmentos de folhas em um meio de cultura com o antibiótico", conta. As células que sobreviveram nesse meio expressavam o gene e regeneravam uma planta resistente.

Não há interesse comercial em um tomate resistente a antibióticos, mas o desenvolvimento da planta mostra que a inserção de genes em cloroplastos é uma técnica eficiente. "O novo método pode ser aplicado na fabricação de plantas ricas em vitaminas, proteínas e até vacinas", diz Carrer.

fonte: http://www.redetec.org.br/inventabrasil/clordna.htm

Função dos Cloroplastos

Se as mitocôndrias são as centrais energéticas das células, os cloroplastos são as centrais energéticas da própria vida. Eles produzem moléculas orgânicas, principalmente glicose, que servem de combustível para as mitocôndrias de todos os organismos que se alimentam, direta ou indiretamente, das plantas.
Os cloroplastos produzem substâncias orgânicas através do processo de fotossíntese. Nesse processo, a energia luminosa é transformada em energia química, que fica armazenada nas moléculas das substâncias orgânicas fabricadas. As matérias-primas empregadas na produção dessas substâncias são, simplesmente, gás carbônico e água.
Durante a fotossíntese, os cloroplastos também produzem e liberam gás oxigênio (O2), necessário à respiração tanto de animais quanto de plantas. Os cientistas acreditam que praticamente todo o gás oxigênio que existe hoje na atmosfera terrestre tenha se originado através da fotossíntese.