domingo, 29 de maio de 2011

Estrutura do Cloroplasto

Os cloroplastos possuem nas suas delimitações duas membranas lipoprotéicas. A membrana externa é lisa, enquanto a interna é composta por várias dobras voltadas para o interior do cloroplasto.
Na membrana interna dos cloroplastos estão os fotossistemas, todos com várias moléculas de clorofila dispostas de maneira a formar uma espécie de antena com a finalidade de captar luz.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Entendendo a fotossíntese

A fotossíntese é um processo biológico realizado pelas plantas e outros organismos, como as algas, em que ocorre a transformação da energia luminosa em energia química, com o objetivo de suprir as necessidades metabólicas necessárias para o crescimento e reprodução destes seres vivos.

Os organismos fotossintetizantes, ou seja, que realizam a fotossíntese, capturam a energia solar e a transformam-na em energia química na forma de ATP, molécula responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas, e de NADPH, uma importante coenzima presente nas células que participa de reações de oxi-redução, que são produtos originados da reação da energia solar com a clorofila presente nas folhas. Essas moléculas são usadas como fonte de energia para originar carboidratos (glicose) e outros componentes orgânicos a partir do CO2 atmosférico e H2O, que simultaneamente liberam O2 na atmosfera. Estes organismos podem posteriormente utilizar a energia armazenada nos carboidratos para produzir outras moléculas necessárias para a sua sobrevivência. Esses seres vivos que sintetizam o seu próprio alimento são chamados de seres autótrofos e correspondem à base da cadeia alimentar.

A fotossíntese é a fonte fundamental de quase toda a energia biológica. Se não houvesse fotossíntese, não haveria alimento para a grande maioria das formas de vida que não consegue sintetizar seu próprio alimento (heterótrofos como o homem e a maioria dos animais) e depende dos seres autótrofos como fonte de alimento.

Manipulação do DNA do cloroplasto das plantas

Uma nova técnica para modificar o código genético de plantas permite a produção de transgênicos sem o risco de os genes manipulados se espalharem pela natureza. A grande diferença do método em relação aos tradicionais é que ele não se baseia na modificação de genes do núcleo celular: as alterações são feitas no genoma do cloroplasto, estrutura da célula vegetal responsável pela fotossíntese.

Um tomate (Lycopersicon esculentum) -- a primeira planta fértil com fruto comestível produzida pela nova técnica -- foi apresentado na edição de setembro da revista Nature Biotechnology. O trabalho foi desenvolvido por Helaine Carrer, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), e Ralph Bock, atualmente na Universidade de Muenster (Alemanha).

As alterações nos genes do cloroplasto não são transmitidas para outros seres vivos, pois o grão de pólen (que contém as células sexuais masculinas das plantas) não apresenta cloroplastos. Além disso, se um fragmento de DNA que comanda a síntese de uma proteína é inserido no cloroplasto, a planta pode produzir essa proteína em quantidades significativas. "O cloroplasto pode ser responsável por até 40% da produção total de proteínas pela célula", diz Carrer. "Uma alteração genética feita no núcleo seria responsável por apenas 2% dessa produção."

A intensa expressão de genes introduzidos no cloroplasto se deve ao fato de cada célula vegetal ter, em média, de 10 a 100 cloroplastos, cada um com entre 10 e 100 cópias do genoma. Com isso, as células apresentam de 1000 a 10.000 cópias do genoma do cloroplasto. "Por outro lado, cada célula tem apenas um núcleo e o genoma nuclear apresenta uma única cópia", comenta a pesquisadora.

Para inserir genes no cloroplasto, microscópicas esferas de ouro são recobertas com segmentos de DNA que contêm o gene de interesse e, em seguida, são lançadas em alta velocidade contra folhas da planta. É complicado posicionar os genes no local desejado. No entanto, como o genoma do cloroplasto é pequeno, fica mais fácil determinar onde os fragmentos se encaixaram e se eles estão afetando outras atividades da planta. "As extremidades dos fragmentos de DNA apresentam seqüências regulatórias que garantem que o gene só será expresso se estiver inserido no cloroplasto", afirma Carrer.

A configuração simplificada do genoma plastidial (120 genes organizados de forma circular) também permite aos cientistas selecionar exatamente em que ponto do código genético vão introduzir o novo gene. "No genoma nuclear, o gene pode entrar em qualquer lugar e interferir com o funcionamente da planta", compara Helaine. Além disso, da mesma forma que introduzem o gene no cloroplasto, os cientistas conseguem retirá-lo do genoma e retornar a planta ao seu estado natural. "O mesmo poderia funcionar para qualquer vegetal", diz Helaine. "É uma tecnologia fantástica."

A pesquisadora produziu um tomate transgênico ao inserir nos cloroplastos um gene de resistência ao antibiótico espectinomicina. "Para confirmar se a técnica tinha sido realizada com sucesso, colocamos fragmentos de folhas em um meio de cultura com o antibiótico", conta. As células que sobreviveram nesse meio expressavam o gene e regeneravam uma planta resistente.

Não há interesse comercial em um tomate resistente a antibióticos, mas o desenvolvimento da planta mostra que a inserção de genes em cloroplastos é uma técnica eficiente. "O novo método pode ser aplicado na fabricação de plantas ricas em vitaminas, proteínas e até vacinas", diz Carrer.

fonte: http://www.redetec.org.br/inventabrasil/clordna.htm

Função dos Cloroplastos

Se as mitocôndrias são as centrais energéticas das células, os cloroplastos são as centrais energéticas da própria vida. Eles produzem moléculas orgânicas, principalmente glicose, que servem de combustível para as mitocôndrias de todos os organismos que se alimentam, direta ou indiretamente, das plantas.
Os cloroplastos produzem substâncias orgânicas através do processo de fotossíntese. Nesse processo, a energia luminosa é transformada em energia química, que fica armazenada nas moléculas das substâncias orgânicas fabricadas. As matérias-primas empregadas na produção dessas substâncias são, simplesmente, gás carbônico e água.
Durante a fotossíntese, os cloroplastos também produzem e liberam gás oxigênio (O2), necessário à respiração tanto de animais quanto de plantas. Os cientistas acreditam que praticamente todo o gás oxigênio que existe hoje na atmosfera terrestre tenha se originado através da fotossíntese.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Como surgem os plastos?

Os plastos surgem, basicamente, a partir de estruturas citoplasmáticas denominadas proplastos, pequenas bolsas esféricas, com cerca de 0,2 micrometros de diâmetro, delimitadas por duas membranas. No interior dos proplastos existem DNA, enzimas e ribossomos, mas não há tilacóides nem clorofila. Os proplastos são capazes de se dividir e são herdados de geração em geração celular, transmitindo-se de pais para filhos pelos gametas.

domingo, 15 de maio de 2011

Cloroplasto


Cloroplasto é uma organela presente nas células das plantas e outros organismos fotossintetizadores, como as algas e alguns protistas. Possui clorofilapigmento responsável pela sua cor verde. É um dos três tipos de plastos (organelas citoplasmáticas cuja fórmula varia de acordo com o tipo de organismo e célula em que se encontra), sendo os outros dois os cromoplastos e os leucoplastos.
Cloroplasto é a organela onde se realiza a fotossíntese. Eles distinguem-se bem dos restantes organelos da célula, quer pela cor, quer pela sua estrutura, geralmente laminar, possuem RNADNA e ribossomos, podendo assim sintetizar proteínas e multiplicar-se.


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Cromoplasto

Cromoplasto é um plasto com pigmentação. Há vários tipos de cromoplastos: xantoplastos (xantofila, cujos pigmentos são amarelos),eritroplastos (eritrofila, com pigmentos vermelhos) e cloroplastos (clorofila, com pigmentos verdes). É graças a eles que os frutos têm vários tipos de cores.
Os carotenóides são pigmentos amplamente distribuídos na natureza, que possuem como estrutura química básica um esqueleto tetraterpênico (40 átomos de carbono), sendo responsáveis pela coloração amarela, alaranjada e vermelha dos tecidos vegetais. De modo geral, estes pigmentos são classificados como carotenos e oxicarotenóides, também denominados de xantofilas. As xantofilas luteína e zeaxantina (compostos não pró-vitamina A) são os principais carotenóides encontrados em sementes de milho. Diversos estudos mostram que essas xantofilas desempenham funções biológicas importantes, tais como o bloqueio do crescimento de tumores, o aumento da função imune e a proteção contra a degeneração macular relacionada à idade. Devido ao crescente interesse na obtenção de xantofillas visando a sua utilização na produção de suplementos alimentares e/ou alimentos funcionais, a investigação desses compostos, particularmente em variedades cultivadas regionalmente (variedades locais), assume importância tanto para a indústria alimentícia e farmacêutica, como para o estímulo ao plantio desses cultivares, com a perspectiva de fomento a novos programas de melhoramento genético de Z. mays.

fontes:http://pt.wikipedia.org/wiki/Cromoplasto e http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/SENIOR/RESUMOS/resumo_848.html

Leucoplasto

São plastos incolores, cuja função mais importante é armazenas substâncias de reserva, das quais a mais importante é o amido. Daí o nome amiloplastos ou grãos de milho que também recebem. É sabido, também, que muitas vezes os amiloplastos expostos à luz ficam estimulados para a produção de clorofilas e se transformam em cloroplastos. Esse fenômeno pode ser observado na batata.





fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Leucoplasto

Definição de Plastos

 São organelas citoplasmáticas típicas das células vegetais. São dotadas de uma membrana que envolve um material interno amorfo, onde se dispersam outras membranas. De acordo com a coloração, podem ser classificados em:
-Leucoplastos
-Cromoplastos
-Cloroplastos